É isso mesmo, para comemorar (ou lamentar, depende do ponto de vista) meu aniversário de quase trinta anos, resolvi fazer o top mais temido por quase todos seres que escrevem na Internet, quais são os jogos que mais gostei até hoje. Vale constar que são os meus preferidos, não os que eu acho os melhores. Melhores pediriam análise muito mais técnica… e tediosa.

Sem mais enrolações, vamos à lista:

10 – Contra III

Durante minha infância, minha família adorava filmes de ação, Governator Style. Contra 3 foi paixão à primeira vista para mim. Ambiente futurista, apocalíptico e com criaturas para matar por tudo que é lado, mas dane-se, John Matrix vai nos salvar!

Joguei muito Contra na época, principalmente porque era muito bom, mas também porque eu não conseguia zerar o maldito jogo! E tem de zerar no hard, isso é Contra porra, normal é para os fracos!

Contra 3 é um jogo muito original e… SHIT! They wanna rape my face!!!

09 – Castlevania: Symphony of the Night

Esse foi um daqueles jogos que, por incrível que pareça, joguei BEM depois do que devia. Já existia playstation 2 quando finalmente fui criar vergonha na cara. E o mais impressionante é que, mesmo em uma geração a frente, entendi muito bem o que todo mundo via nesse jogo.

É bonito, cheio de atmosfera, personagens carismáticos e com um gameplay dos mais divertidos que já foi criado. O estilo metroid-vânia devia ser popular até hoje, muitos jogos seriam melhores se o utilizassem. E pra quem for compulsivo, tem um bazilhão de coisas pra coletar!

E memes… Não se esqueça dos memes.

08 – Saints Row 2

A série Saints Row é conhecida como um clone de GTA, e, honestamente, ela é mesmo. Mas é muito mais que isso. Principalmente o segundo jogo da franquia. SR2 tem ótimas mecânicas, inclusive um GPS que foi reclonado por uma série aí (GTA) e um sistema de criação de personagem que jogos mega fodas de hoje sonham em igualar. O próprio SR3 não fez igual. Pra dar idéia, você escolhe voz pro protagonista. Chupa Skyrim (de novo…).

Ok, SR 2 é tecnicamente um bom jogo, mas o que me faz gostar tanto desse game é o quão divertido ele é. Nunca fui de ficar passeando em GTA, semprei foquei nas missões, mas com os Saints? Sempre tinham aqueles 20 minutos de destruição aleatória antes de desligar o Xbox. Mesmo antes do dildo roxo, essa já era uma das séries mais engraçadas que se pode jogar.

Indico Michael Bay para o teste do sofá …

07 – Resident Evil

Pra quem já reparou pela imagem, sim, esse é um raro game que prefiro o remake ao original. É bonito, com a jogabilidade baliza menos travosa e tem uma porrada de coisas a mais. Ok, algumas não fazem bem pro sentido da estória, mas certamente fazem para o clima e a diversão.

Obviamente, não acho que tenhamos leitores que não conheçam a série e a grande maioria deve ter jogado o primeiro jogo, mas se você, por algum cataclisma do destino, não jogou Resident Evil, jogue esse e deixe o do PSX devidamente morto mesmo… Não que ele não seja bom, mas como envelheceu mal…

Ou você não acha que um remake de vez em quando é bem vindo?

06 – Breath of Fire IV

Já falamos sobre esse jogo no Em Outro Castelo, mas nunca é o suficiente. Esse JRPG é fantástico. É o único JRPG em que o protagonista mudo nem me incomodou… E sim, eu joguei Chrono Trigger.

BF 4 (Breath of Fire, não Best Friends Fore…) tem o melhor grupo que consigo lembrar. Vesperia chega perto, mas não passa. Eu tinha problemas pra montar o time, joguei literalmente com todos os personagens até níveis bem altos. Sem falar do vilão. É foda o melhor personagem ser um vilão, você jogar com ele e entender completamente suas motivações. Campanha Fou-lu para imperador! Ah, antes que me esqueça, Fuck You Capcom!

Quase escolho o final ruim

Sério, quase

05 – Grandia

E… eu invoco minha carta hipster. Sabe, teve algo que eu aprendi com esse jogo: Não basta ser bom, tem que ir de modinha. Esse jogo é ótimo, o único problema que posso lembrar é a dublagem americana absurdamente ridícula. Mas, eu joguei em Japonês… antes de estudar a lingua. É que o sistema de combate é bom assim.

Tempos depois, compreendendo o enredo e os personagens melhor, cara, eu adoro esse jogo. Pra quem lê J-view, esse é meu Summon Night. Grandia é um conto de superação de limites e busca pelos seus sonhos, mesmo quando o mundo todo ri de você dizendo que eles são impossíveis. O típico enredo de jovem de vilarejo salva o mundo, mas tão bem feito que não consigo deixar de admirar. E o momento que subi “A BARREIRA DO FIM DO MUNDO”  foi um dos momentos mais marcantes de minha “carreira” de gamer. Grandia ajudou, para o bem e para o mal, a fazer de mim o jogador que sou, com seu excelente jogo e suas inacreditavelmente inferiores continuações…

Nunca disse pra minha mãe… Esse jogo foi a razão de ela passar 7 anos pagando meu curso de japonês.
Totally Worth It…

04 – Rival Schools

Lá vou eu de novo… Sério, eu poderia escrever um livro sobre esse jogo. Pra dar uma idéia, o jogo com maior tempo de gameplay da minha steam é atualmente Dota 2, 1005 horas. Devo ter jogado o dobro disso no primeiro Rival Schools (o antes do Nagare). Mais ou menos o mesmo tanto no segundo (o que tem o Nagare…). Sério, esse É o jogo que mais joguei na vida.

RS é um jogo 3D com jogabilidade 2D. É equilibrado, tem ótimas respostas de controle e é muito divertido, com combos grandes mas simples que deixam os novatos alcançarem rápido os experiêntes. E tem golpes especiais fantásticos. Ah é, e tem um modo de edição de personagens que devia ser copiado por todos. É o melhor modo de criação já feito, porque é um jogo em si, e muito divertido. Infelizmente… em japonês. Mas se eu conseguia antes de estudar o idioma, você também consegue. Recomendo muito esse game se você curte um bom jogo de luta ou de visual novel.

Só joga futebol? Sem crise, Rival Schools também te representa

E antes que eu me esqueça, Fuck You Capcom.

03 – Bioshock

Digamos que Bioshock pode ser um jogo meio… perturbador, seria a palavra. Essa conversa de que jogos em primeira pessoa aumentam a imersão não funciona comigo, mas Bioshock tem a incrível capacidade de “entrar” na mente do jogador.

Não vou falar nada do enredo, acho que todo mundo já jogou, mas vou dar a dádiva da dúvida e não estragar nada. Agora, não é a toa que considero esse um dos poucos jogos merecedores de um 10. Pacote completo, gráfico, som, gameplay, estória, personagens e atmosfera, esse é um game que alcançou o objetivo comigo, eu joguei Bioshock na tensão que os criadores planejavam. Kudos e, se você ainda não jogou, para de ler e vai jogar porra!

Who’s your daddy??

E o melhor…

Piada final, otaku version

02 – Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Outro dia, um amigo me disse que o problema desse jogo é que ele tinha muita japonezice (é assim que escreve?). Cara, na verdade isso é um dos pontos fortes desse jogo pra mim. Tirando o óbvio fato que esse jogo é… bem… japonês, a combinação de enredo militar que se leva a sério com nonsense bizarro nipônico sempre foi marca da série, e entre piadas esdrúchulas e chefes com cara de anime, não tenho nada a reclamar de MGS3.

Uma piada recorrente entre eu e o Benedict é que Metal Gear sempre tem o melhor gráfico de consoles em que aparece. Ainda não vi um de PS2 melhor… o controle, que até eu reclamei no início, é na verdade ótimo, bem melhor que o do 2. As mecânicas são divertidas e funcionais. O enredo é bom e os personagens convincentes, principalmente a The Boss. É engraçado que eu tenho esse jogo no 3DS e nunca toquei no cartucho. Múltiplas pessoas já me perguntaram a razão… e é porque eu sei que, o dia que eu o fizer, será o dia que vou zerar essa versão.

Facepalm levado a um novo level

01 – Final Fantasy 7

Cara, o enredo desse jogo é ótimo. Bem elaborado e consistente, super fácil de acompanhar. O grupo é ótimo, principalmente o protagonista Cloud, um personagem com um passado sombrio e cheio de emoções. É impossível não gostar desse personagem. Principalmente a parte em que ele tem que se passar por mulher para conquistar a chance de passar a noite com um vilão e… tem uma parte de banho… com uns bombadões de bigode… e… HUEHUEHUE…

Foi mal, não pude evitar…. Desce mais aí.

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01 – Portal

Ok, se você acompanha o nosso site, já sabia dessa. Sabia que eu odeio FF 7 e adoro Portal. A primeira vez que joguei esse jogo foi foda. Eu tinha comprado a Orange Box por causa do Half Life, mas cheguei tarde em casa. Pensei então: “Bem, nem vai dar pra jogar muito hoje, vou só dar uma olhada nesse outro aqui, o Maximus falou que era bom…”. Zerei Portal antes de dormir.

Não só pela mecânica inovadora, Portal é genial. Um jogo de puzzle extremamente bem pensado, daqueles que te fazem sentir mais inteligênte conforme avança. Não é a toa que já foi usado como material de estudo em faculdade. Além disso, tem um enredo simples mas interessante, passado de maneira intuitiva e engraçada. Portal tem uma protagonista muda, coisa que normalmente eu odeio, mas o foco é completamente repassado para a antagonista, e ela tem tanto carísma que é impossível não gostar dela.

Portal 2 é um jogo melhor que Portal, acho mesmo isso. Mas meu favorito não tem que ser o melhor, tem que ser o que gosto mais e o jogo que gostei mais até hoje foi esse joguinho secundário que veio na minha Orange Box. Sabe o mais engraçado? Não joguei aquele Half Life até hoje…

Poxa Dr. Freeman, toma um Companion Cube pra você não ficar muito triste

É, obrigado pela atenção, espero que vocês discordem um  pouco. Assim, talvez alguém comente suas opiniões aí em baixo… e, bem, eu menti. Era pra aumentar a audiência.

E não se preocupem, tô ficando velho, mas ainda tô saudável!