Walking Thru: Shadow of the Colossus 4

Finalmente, chegamos à última parte do primeiro (e pelo trabalho que deu, provável último) Walking Thru do This is happy end, mostrando com exclusividade (mentira) os últimos 3 Colossus e o final do jogo (e o que eu achei disto). Para as outras partes, clique aqui: Parte 1, Parte 2, Parte 3

Colossus 14

Continuando, vejo agora que o Herói agora esta parecendo o Cascão, ou aquele outro moleque sujo do Peanuts que o Mauricio de Souza copiou, todo sujo e soltando sujeira para tudo quanto é lado. Pois bem, ponho me a caminho do colossus. E bote caminho nisso, já que é longe para cacete.

Seu personagem nessa altura do jogo

Chegando no templo, este colossus parece um leão. No começo fico meio perdido e tentando descobrir como quebrar as costas dele. Dou uma bela volta no cenário e vejo muitas pilastras, mas nenhuma que dê para subir. Ainda bem que este Colossus é fácil de desviar, e não me acerta praticamente nenhuma vez. Depois de muito rodar, acho uma pilastra caída onde dá para subir. Depois de subir, fico brincando de Prince of Persia pelas ruínas do local, enquanto o Colossus vai tentando acertar onde eu estou, até que ele acerta uma torre, que cai, abrindo caminho para continuar brincando de Prince até a próxima torre. Depois disto é só repetir um milhão de vezes estes passos para um milhão de torres, até que uma cai em uma área no começo do templo.

Eu derrubando as torres (Never Forget).

No começo da fase não há nenhuma torre à vista. Subo de volta na plataforma inicial, e vejo que ela é sustentada por umas caixinhas vagabundas. Chamo a atenção do Colossus para ele atacar a pilastra, o que funciona, soterrando o bicho em escombros e quebrando seu escudo dorsal. Contudo, durante a mesma animação, o herói também foi soterrado! Ou não, aparentemente, pois nada acontece. Depois disso, é só fazer ele bater na parede para desmaiar, subir no lombo e já era.

Colossus 15

No caminho para o Colossus, novamente sou trolado pela espada e me perco, entrando na mesmo floresta do barril. Vou até a parte do colossus gigante da água (12), atravesso a represa. Enquanto estou quase morrendo em mais uma catarata, vejo grama na encosta antes do final e subo, cheio de esperanças, somente para ver que é um dead end. Me suicido para não ter que nadar todo o caminho de volta e tento dar a volta ao invés de ir reto para chegar ao Colossus.

Depois de muito cavalgar, chego à cidade onde está o Colossus. Durante o caminho, o Aggro fica dando seus pitís (não indo pelo caminho que quero, parando do nada, pulando e caindo de um morro do nada e me derrubando, não vindo quando eu chamo…). Quando finalmente chego à “cidade” onde o Colossus está (que, por sinal, é bem grande), chego em uma espécie de “sambódromo”, onde a luta vai ocorrer. Antes de chegar ao Colossus, tento subir nas arquibancadas e nada. No fim do “sambódromo”, o Colossus aparece, e ele é gigantesco!

Ellen Roche. Essa sim é o verdadeiro Colosso do Sambódromo!

Além de gigantesco, o Colossus é coberto de pêlos na nos ombros e cabeça, o que é um bom sinal de que vamos ter o melhor tipo de luta contra Colossus: o de se pendurar e navegar por ele até conseguir chegar ao ponto fraco. Testando os ataques do Colossus, vejo que ele tem um ataque composto por 3 pisões no chão que causam tremores na tela toda e um com a machete que ele possui na mão, sendo que nenhum dos dois me ajuda a subir nele. Depois disso, tento ficar perto de uma parte da arquibancada que é mais baixa, e ele vêm com um ataque novo, tentando me pisar. Esse atáque faz o chão se elevar, e na segunda tentativa subo no primeiro nível da arquibancada. Aí é que começa o problema: Fico lá sem saber o que fazer, pois têm umas pedras no e um caminho para subir, mas ele está muito alto. O Colossus ataca algumas vezes, mas nada acontece. A voz na cabeça do herói fica dizendo “Você deve ir mais alto”.

E todos sabemos que devemos ouvir as vozes nas nossas cabeças. Não é, Bateman?

Sem saber o que fazer, tenho a idéia idiota de ir até a arquibancada do outro lado através do mesmo processo. Chegando lá, a mesma coisa. Contudo, quando o Colossus ataca, pedras do teto caem, liberando uma passagem! Porra! Por que do outro lado isso não aconteceu? Pois bem, chegando ao ponto mais alto, fico no meio de uma passarela mais alta que o Colossus, chamando a atenção dele, que ataca e destroi quase a passarela toda. Pulo de lá na cabeça dele, que é o primeiro alvo, ataco até mais ou menos metade da energia dele, pois ele para de levar dano. Começo então a procurar outro ponto fraco, primeiro no peito, sem sucesso e caio. Na queda, contudo, vejo um ponto de ataque perto do cotovelo dele. Repito o processo para subir na cabeça dele, desço até o cotovelo e ataco, derrubando a machete!

Machete, o maior herói mexicano.

Com a machete caída, o problema agora era achar um jeito de subir na mão dele. Era, pois ele rapidamente me ataca com a dita cuja, onde subo e finalizo a parada.

Colossus 16

Finalmente, chego ao último Colossus! Altas emoções me esperando. Uma das primeiras coisas que reparo no caminho é que o céu está ficando meio roxo, com certeza um prenúncio da batalha que está por vir. Como esperado, este Colossus também fica longe pra cacete. Chego na espécie de templo onde ele deve estar e uso a luz da espada para abrir a porta. Depois de entrar, vejo uma ponte que só é acessível pulando. Desço do Aggro e pulo nela, quando ela de repente desmorona e me mata! Porra Sotc! Ainda bem que usei o save point que havia próximo. Após o retry, estudo bem o local e vejo que só tem lá mesmo, e o jeito é ir com o Aggro (e rezar para ele não fazer merda). Adivinha se ele fez? Claro que sim. Com a mudança de câmera na hora que subo na ponte, o Aggro fica preso na parede invisível e ambos caímos para a morte. Da vez seguinte, faço tudo direitinho, e então entra uma cutscene onde no fim da ponte ela quebra e o Aggro te salva te jogando rumo a salvação, enquanto ele cai desfiladeiro abaixo!! NÃÃÃÃÃÃO.

Só para vocês saberem, eu não chorei (muito).

Depois de me recuperar desta tragédia, continuo escalando o templo até o topo. Vejo ao chegar nele que está tendo uma grande tempestade no céu, com ventos fortes e trovões, com o céu bem escuro, com excessão dos raios de luz da morte de cada colossus. No topo uma cutscene mostra o último Colossus, e esse é grande MESMO! Na tela mal ficam os pés dele aparecendo, mesmo à distância. Ele parece usar um “saiote” feito de pedra, que suponho que seja por onde subirei. Além disto, ele possui duas argolas brilhantes nos braços: Uma no pulso e outra no cotovelo.

Ao começar a me aproximar, descubro o primeiro ataque do colossus: O mesmo ataque de raios dos colossi 9 e 12, sendo que no caso deste o projétil é muito mais rápido. Você tem que estar sempre em movimento, e nem assim é garantia de não ser acertado, como eu descubro sendo atingido por um ataque assim que chego, perdendo mais da metade da energia. Volto e me escondo atrás de uma pilastra vazia. Vejo que muito lá na frente existem umas paredes onde poderia me esconder dos ataques do Colossus, mas elas estão muito distantes. Então vejo uma entrada para um túnel perto do fim da pilastra onde estou. Saio perto das paredes que tinha avistado. Vou de parede em parede até encontrar outro túnel (Obs. Incrível como o vento está tão forte que bate vento e chuva até dentro de túneis fechados. Êêêê Time ICO, êeee Time ICO, não tá vendo que a agua tá subindo aqui?).

Saindo do túnel, percorro um caminho pelas paredes no estilo Prince of Persia. Alias, ainda bem que os ataques do Colossus não tem dano de impacto no chão, senão esta parte seria impossível, com ele te derrubando das paredes o tempo todo. Encontro então um terceiro túnel, e este me leva diretamente aos pés do Colossus. Agora a porra ficou séria!

Começo meu processo de subida pela parte de trás da saia dele, e vou escalando tranquilamente até chegar nas costas, onde há um ponto atacável. Com o ataque, ele leva a mão para ver o que foi, e pulo nela. Chegando lá, tento subir pelo braço, mas ele se chacoalha muito e quando estou tentando subir sou derrubado. Repetindo tudo, desta vez consigo chegar em outro ponto atacável, no braço antes da argola de energia. Com o ataque ele vem com a outra mão e pulo nela. Agora estou de pé na outra mão e tento subir, mas a argola de energia no pulso dá choques e me derruba. Me seguro na saia e volto até a segunda mão. Porém, chegando lá, fico sem idéia do que fazer. Atiro flechas nele como um retardado, até que uma pega no seu ombro e ele reage, levando a mão até lá. Daí, é só subir na cabeça e acabar com ele (depois de cair umas vezes). Como aconteceu algumas vezes, os tentaculos negros alcançam o herói antes de ele cair no chão, levando à cena bizarra dele ajoelhando e caindo no céu, no meio do nada.

Final

Finalmente o pessoal de fora chega, entre eles um sacerdote usando mascara estranha, que reza para um tal de Homon (que, se foi citado antes, eu estava distraído/com sono/bêbado e não vi). O herói é teleportado de volta, e agora as sombras que ficavam olhando para ele estão mais ativas, lembrando um pouco os inimigos de ICO. O Sacerdote reconhece o herói, provavelmente por ele ser o guardião da espada antes dela ser roubada. Aliás, o herói está com uma aparência péssima, praticamente zumbi com chifres. Os soldados decidem que zumbi bom é zumbi morto, e dão uma flechada e depois enfiam a espada no herói, que sangra como um Colossus (névoa preta). Ele então começa a pegar santo e se tornar um monstro feito de sombra preta (ao contrário de todos os outros tons de sombra, como azul ou branco), com chifres e pernas de aranha. Então a divindade que iria ressucitar a menina lá, que está possuindo o herói, chamado Dormin, diz que ele foi dividido em 16 partes para ser aprisionado (ou seja, os colossus são pedaços dele). Após o seu personagem pegar santo e chamar o Gyodai para crescer, é hora de controlar um Colossus! Aêêê

Me sinto muito velho quando a maior parte do público do site não faz idéia do que o Gyodai seja.

Ou melhor, “controlar”, pois esse bicho é pior que o Aggro para controlar. Depois de ficar um tempo cambaleando para lá e para cá e tomando flechadas, corta para uma cutscene do sacerdote fazendo uma macumba para aprisioná-lo de volta. Você então é sugado para aquela poça de agua onde ele jogou a espada, e sobem os créditos.

Nos créditos vemos a menina lá acordando, o que é bacana pois mostra que a jornada toda não foi a toa. Mais importante que isto, porém, é a VOLTA DO AGGRO, que vem mancando de uma pata. Enquanto a recém acordada fica com cara de pomba-lesa, o Aggro vai indo rumo a onde o herói foi aprisionado. Lá, eles encontram um bebê com chifres (que provavelmente é o herói rejuvenescido, e relacionado ao personagem principal de ICO). Aggro, mulher e bebê sobem por um caminho que não tinha visto antes e chegam em um jardim que lembra bastante o castelo do ICO… e FIM!

O que achei?

Bom, inicialmente nem preciso falar o quanto achei o jogo foda. A idéia de um jogo feito só de batalhas contra chefes, o esquema de como se enfrentar os colossus, o tamanho dos bichos, tudo é demais. Claro, que não é um jogo perfeito: tecnicamente o jogo tem alguns problemas gráficos, a movimentação do personagem é meio estranha, e alguns colossi são meio redundantes como o touro e o leão e as serpentes marinha, da areia e aérea (apesar de que a aérea é uma luta muito boa), ou o Barba, que é muito similar ao primeiro (apesar de ser muito bom também). Acredito que o meu Colossus favorito seja mesmo o XV (décimo quinto para quem é burro e não aprendeu algarismos romanos), apesar da serpente voadora (XIII), o pássaro (V) e o Barba (VI) serem também ótimas lembranças.

Quanto à história/final, confesso que me decepcionei um pouco, especialmente com a explicação do que são os Colossi: pedaços do Dormin. Sempre achei um dos aspectos mais legais do jogo o fato de os Colossi estarem lá, vivendo sua vida, de boa na lagoa, até VOCÊ ir lá aperriá-los (e matá-los). Isto estava me deixando com uma sensação bittersweet, de que EU estava sendo o egoísta, matando todas estas criaturas místicas incríveis só por mim mesmo. Mas não, eu estava apenas sendo manipulado para matar estes seres que eram partes de uma entidade maligna. Assumo que esperava no final que na verdade os outros dezesseis colossi fossem outras pessoas que vieram até o Dormin fazer um pedido ou algo assim, e no fim a menina ressucitasse mas o herói virasse o décimo sétimo colossus. Culpo também o podcast MRG (acho que foi lá que ouvi), que me deu esta impressão de que no jogo você era o safado, que alguns Colossi até te diriam “por que você está fazendo isso?” ou algo do gênero. Mas enfim, ainda assim, o jogo é, sem dúvida uma obra de arte, e um dos melhores jogos para serem assistidos enquanto alguém joga: seja você espectador, seja jogador, será épico.

Bonus Round

Exclusivo! O This is Happy End! traz, com exclusividade, imagens do Colossus secreto! Isto mesmo, o Décimo-Sétimo Colossus. O Colossus Dezessete. O Colossus 17: Pricills (canis familiaris):

Imagem do décimo sétimo colossus! XVII colossus! Colossus dezessete!

Tchurururururu Au!

Sobre Maximus Decimus

Um carinha do barulho que vai armar altas confusões que até deus duvida nesse site que é um estouro.
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5 respostas para Walking Thru: Shadow of the Colossus 4

  1. Pingback: Podcast Em Outro Castelo #1 – Melhores e Piores de 2011 « This is Happy End

  2. Jacksal disse:

    hauhauha quase me engasgo com a priscilla no final auahuaha

    Ei, agora que vc terminou, vamos a algumas curiosidades.

    Sabia que a equipe de produção tinha alguns apelidos pros colossus? O último era chamado de Elvis, pq segundo eles ele era o Rei da Pedra (king of rock)…

    Fora isso, depois do final, você tem acesso a uma parte do castelo que não podia ir antes, que te permite subir com muita dificuldade até o topo do templo onde tem aquele jardim do éden do final com um monte de maçãs que aumentam a sua vida. E algumas lagartixas que vc encontra durante o jogo aumentam o seu grip. E essas coisas são essenciais pra quem quer zerar no modo hardcore, que reitero aqui, muda completamente as batalhas conta os colossi, pq adiciona mais pontos fracos e modus operandi pros bichões e tal.

    Isso sem falar do fato que apesar da gente não perceber, o terreno pra chegar nos colossi era totalmente mudado cada vez que matávamos um deles, ou seja, pra pegar todas as osgas brilhantes você teria que jogar todo o jogo de novo! 🙂

    Como você pode ver, sou um grande fã desse jogo, tendo zerado ele mais de 10 vezes (pelas minhas contas), o próximo jogo do Team Ico foi o motivo pelo qual comprei meu PS3.

    Agradeço a sua árdua jornada como Wander, pois pude me divertir relembrando os melhores momentos dessa pérola. Eu achei o final ruim somente no sentido de o jogo genial estar acabando, mas entendo que ele não tem o mesmo impacto nos dias de hoje.

    Conglaturations! Apesar desse jogo não ser um “Happy End” um dia vocês farão um Walking Thru com final feliz. hahaha

    • Ed Shemp disse:

      Maximus: provável último Walking Thru do This is happy end; Pô, me sinto meio troll… :p

      Falando em Trico, reza a lenda que o Fumito Ueda (o cara da série) saiu da Sony e tá trabalhando de freelancer. Por isso que o jogo estaria demorando, mas a Sony disse que é boato.

    • Maximus Decimus disse:

      Já que está falando em agradecer, que tal um linkzinho para a gente lá no Pulo Duplo? :p A gente pôs um aqui.

      Cara, tu não sabe como foi dificil para mim me segurar e não fazer nenhuma piada com a TV Colosso até o último post! Sério, uma das primeiras coisas que pensei ao fazer esse Walking Thru foi essa piada da Priscilla, mas infelizmente tive que esperar até o ÚLTIMO para faze-la.

      Quero muito jogar Sotc de novo no Hard (assim como o ICO). Contudo, primeiro tenho que terminar meu Backlog de jogos (Sonic Generations, Batman: Arkham City, Assassins Creed: Revelations e DC Universe online) pretendo revisitar o Sotc no modo hard e quem sabe tentar uns time trials.

      O negócio das osgas eu vi no gamefaqs, quando fui ver se tinha mais alguma coisa para fazer no jogo depois de zerar. Tenho que admitir que acharia muito legal se tivesse alguma sidequest com mais conteúdo…

      @ED Pow só pus esse negócio de último Walking Thru pq tu falou domingo que dava muito trabalho :p

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