Hey! Alguém ai já ouviu falar de um jogo chamado Eye of the Beholder? É um RPG com mais de 20 anos de idade! O estilo dele pode parecer obsoleto, mas ele lançou um gênero: O “First Person Dungeon Crawler”. Jogos neste estilo são lançados até hoje, e Demon Gaze é o mais novo exemplo.

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– Estória

O jogo se passa nas terras amaldiçoadas de Misthrild, um mundo que esta diretamente conectado com o inferno, portanto, demônios infestam os reinos e causam todo tipo de tragédia. É no meio desse caos que surge uma habilidade misteriosa: O Demon Gaze, com o poder de dominar demônios. A capacidade desse olho mágico era a maior esperança que o povo tinha para vencer os demônios, mas seu ultimo usuário foi derrotado em batalha e os poderes do Demon Gaze sumiram. É ai que você entra! Como jogador, você encarna o mais novo “Demon Gazer” um jovem que foi encontrado seriamente ferido e trazido para uma pensão para ser curado, essa pensão se encontra no meio do território demoníaco e é gerenciado pela jovem Fran, com quem o protagonista fica endividando. Por essa pensão ser o único abrigo seguro nas redondezas, ele lota de exterminadores de demônios, e o herói ira ter que fazer o mesmo que eles para pagar suas despesas na pensão.

– Personagens

Oz

Um jovem de origens misteriosas, é revelado ainda no início do jogo que ele é um demônio que tomou uma forma humana, por isso ele não sofre os efeitos colaterais do Demon Gaze.

Ele é treinado por Lancerona e pretende se tornar seu sucessor. Ele ganha pontos em “Style” por ter um olho mágico e não usar um tapa olho!

Fran

A misteriosa senhoria da pensão “Riyukitei” (dragão princesa?). Pouquíssimo se sabe sobre ela mas, ela parece estar trabalhando em território perigoso para ser reconhecida por seus pais. Ela é extremamente cobiçada pelos homens que frequentam a pensão

Lancerona é como uma irmã mais velha pra ela, pois no inicio ela não tinha outros funcionários e Lancerona ajudava ela em tudo (e de graça!), por isso ela será eternamente grata.

Lancerona

A “irmãzona” de todos. Admirada por muitos. Filha de um clã de nômades. Quando despertou o poder do Demon Gaze, ela foi expulsa por sua própria família. Tornou-se uma caçadora de demônios por não ter outra escolha, mas ela nunca gostou de lutar. Considera todos na pensão sua família e está pronta pra se sacrificar por eles. A pedido de Fran ela enfrentou um demônio poderosíssimo e perdeu o controle do seu poder.

Desde então ela foi obrigada a se aposentar, mas tenha certeza de que, quando chegar a hora, ela vai tirar o selo de seus olhos e pra botar moral em todo mundo.

WOW! Bem…Buyaa!

Piene

Uma “Catgirl” lesbica com fetiche por cheiros fortes que trabalha como Maid na pensão.

É…isso é basicamente tudo…

Ruru

Uma garotinha que também trabalha como caçadora de demônios apesar de seu tamanho. Ela é surpreendentemente habilidosa. Pode parecer que é orgulhosa e arrogante a primeira vista mas ela tem um grande respeito pela força do protagonista. Tem algo obviamente muito suspeito com essa loli, mas já que ela é bonitinha eu vou fingir que não percebi.

Karsul

Um vendedor de armas que abriu uma loja no seu quarto da pensão. Ela entende muito sobre itens raros e criação de artefatos mágicos. Tenta ser amigo de Lezerm.

Lezerm

O personagem élfico mais original que eu já vi! Pegue tudo aquilo que você conhece sobre elfos e jogue no lixo! Lezerm é desastrado, mesquinho, egoísta, impaciente, covarde, pervertido e escandaloso! Apesar de tudo, ainda tenta posar como o tipo de elfo honrado. Se dá muito mal com Karsul e briga com ele pelos motivos mais insignificantes (sobremesa, por exemplo).

Promes

Uma vampira(?) necromante que trabalha no porão da pensão, onde oferece “serviços secretos” e exclusivos para Oz.

Já que quase não sai de sua “toca”, é cheia de hábitos estranhos (como andar pelada pela pensão). Parece ter uma fixação por cadáveres, especialmente crânios.

Kucre

Esse ser estranho é um homem cachorro que trabalha como estilista da pensão, apesar das aparências, ele fala como se fosse um delinquente.

– Gameplay

Como disse antes, esse jogo usa o estilo retro do Eye of the Beholder, ou seja, o jogo é todo em primeira pessoa. Tirando a tela de status, você nunca enxerga seus personagens, nem durante os ataques especiais. Os inimigos são visíveis mas, seus gráficos são extremamente simples, com apenas um frame sem qualquer animação. Já que é “retro”, não tem quase nada de novo no sistema de batalha, exceto pela capacidade de invocar os chefes de dungeons que você já derrotou, nesse momento você gasta uma barra de energia chamada Demon Gauge, ela enche quando você causa ou leva dano e varia de tamanho de acordo com o rank dos demônios que você tem equipado. O interessante é que, se essa barra secar, o demônio não simplesmente some, ele entra em estado de berserk e tenta matar seu grupo mais uma vez. Você também pode marcar um ponto no mapa para seu personagem se mover automaticamente até lá, o que é mais útil do que parece!

Você precisa “contratar” novos personagens para inclui-los em seu grupo, alem de ter que pagar pelo quarto que seu novo aliado vai usar. Dependendo do nível e quantidade de pessoas em seu grupo, o preço da estadia na pensão muda (preço que deve ser pago toda vez que você voltar de uma Dungeon), mas nada que vá além de 500 Golds (mesmo quando seu grupo já está no numero máximo de pessoas e com nível alto).

Você só pode ter personagens genéricos em seu grupo (pelo menos até o meio de fevereiro, onde um DLC te permitirá jogar com os personagens descritos acima). Na hora de criar personagens você escolhe uma aparência, raça (elfo, anão, meio-fera, hobit orelhudo ou humano), e uma classe (guerreiro, assassino, mago, curandeiro, paladino, ranger ou samurai), uma voz e um nome, nada muito complexo. Se você não é fã desse gênero, o jogo se torna meio proibitivo. Isso porque esses títulos costumam ser extremamente difíceis, te obrigando a gastar várias horas subindo de level pra derrotar qualquer chefe, te fazendo perder muito tempo com “grinding”.

– Gráfico

Nada de muito interessante aqui também, o jogo tem uns bons character designers (tem mais de 3), mas muitos não se misturam bem, dando aquela sensação de “Mugen” ao jogo. No aspecto de “gráficos”, o jogo se parece mais com uma visual novel básica. São apenas Frames e texturas estáticas.

– Sons

A maior parte do time de dubladores são seiyus de “segunda divisão” mas fazem um bom trabalho. O jogo tem muitos eventos mudos mas, quando há vozes, elas são agradáveis, o jogo ainda tem mais dublagem que Ys.

IA (イア) ou “ARIA ON THE PLANETES” é uma voz Vocaloid da terceira geração cuja a voz foi sintetizada a partir da cantora Lia (famosa por seu trabalho nas aberturas de Air e Angel Beats). Essa Vocaloid foi usada em quase todas as musicas do jogo, criando um resultado curioso. Bem, eu não curto muito a Vocaloid, a voz é artificial de mais pra mim já que nem sequer se parece com uma voz. Mas para os que curtem, aproveitem pois o avatar dessa Vocaloid vai estar disponível para download em breve e poderá ser usada em batalhas com seu grupo!

– Retro Spirit

Não curto muito esse tipo de RPG, mas acho que ele foi muito bem feito (dentro de seu gênero), mas já que você precisa pagar “full price” pelo título, não recomendo esse jogo se você já não for fã do gênero.