A série Gears of War chegou finalmente ao fim(Será?). A trilogia começou em 2006, sendo seu jogo inicial o primeiro game a mostrar o real poder da engine UDK 3 (Unreal Development Kit), e tinha fechamento previsto para Abril de 2011, mas acabou sendo atrasado para Setembro. Gears 3 faz juz a série?
Yep, e eu acho que faz mais que isso. GoW3 foi, na minha opinião, o melhor dos três. Convenhamos, embora Gears tenha um contexto dos horrores da guerra e angústias dos protagonistas, o que importa no fim das contas, pra trilogia da Epic, é a ação desenfreada hell yeah e a jogabilidade fodástica. Olhando por esse ângulo, sempre achei o primeiro jogo melhor que o segundo. A Epic quis inventar demais em um jogo que tinha a jogabilidade básica como principal atrativo. Já o terceiro entregou mais do que eu gostava e queria.
Pelo lado técnico do jogo, ele é bem parecido com os anteriores. Os gráficos ficaram um pouco mais polidos mas são bem próximos, o que não é nenhum problema, visto que já eram bem bonitos. A anatomia dos personagens ficou melhor, tanto que finalmente vemos mulheres nos modelos participantes da ação, e elas não parecem gorilas gigantes jogadores de futebol americano.
A jogabilidade, como disse antes, é muito boa. Dessa vez a Epic foi mais feijão com arroz, não tem tantos veículos e alterações de jogabilidade quanto no segundo jogo. Ainda tem uma armadura robô, mas pelo menos eu achei essa mais divertida que o Grub gigante…
O som é bom, não tem muitas músicas, mas as que tem são bem usadas. A dublagem é consistente. Os personagens não são exatamente desafiadores, com seus dialogos unidimencionais na maior parte do tempo, mas as vozes são bem escolhidas. Como curiosidade, você sabia que a voz do protagonista, Marcus Fênix, é nada menos que a mesma do Bender de Futurama? Nada mal, hein?
Ok, agora para fechar deixe-me explicar um pouco de minha relação com a trilogia GoW. Meu primeiro contato com esse jogo foi o seguinte, um amigo me falou sobre ele e eu fiquei pensando “Outro action genérico…”. Aí ele me mostrou esse trailer:
Eu fiquei interessadão. Ao invés de rock genérico o clima do trailer é gerado por uma música lenta e com uma letra depresiva, perfeita para um jogo que quer mostrar a sensação negativa de uma guerra. “Que supimpa!”, pensei eu. “Esse jogo não é como eu imaginava”.
Gears tenta ser séria e profunda, mas os personagens são brutamontes unidimensionais. O Marcus tem a mesma reação para tudo (ficar puto, acho que se a Anya se declarasse para ele, ele ia ficar puto com ela…). É simplesmente um action… Só que um MUITO bom. Eu recomendo GoW para qualquer pessoa que, como eu, goste de filmes de ação testosterona dos anos 80, como (cuidado, lembrar desse filme pode fazer sua cabeça explodir) Comando para Matar. Eu me diverti pacas jogando Gears, os três jogos. Só pelo fator diversão já vale a pena.
Então, depois de tanto tempo desde aquele primeiro trailer, eu estava lá, curtindo minha destruição e genocídio e talz. Aí então entrou uma cutscene e de repente eu não estava mais tão empolgado. Tipo “Que previsível e sem graça…”. Então tocou Mad World. Cara, se uma cena dramática de Gears of War ficou convinsente ao som de Mad World, essa música melhora qualquer coisa. Estou seriamente pensando em assistir o próximo filme de Resident Evil no cinema com Mad World tocando repetidas vezes no fone de ouvido para testar…
Eu gosto de jogos sinistros!! gostaria de ver mais desses!! (y)