Walking Thru – Mass Effect 04

Parei a última parte quando encontrei Wrex, o krogan. Com um complexo diálogo, cheio de respostas bem pensadas e muito bem elaboradas, o convenci a entrar para meu grupo. Exceto por ter sido só um “temos o mesmo inimigo”, mas o que mais você esperaria de um RPG elogiado pelos diálogos bem elaborados¬¬.

Se vocês bem lembram, e eu sei que não, eu estava indo atrás do Fist (sério, esse nome ainda não me acertou de cheio…) para salvar uma mulher Quarian que possue uma informação que eu quero.

Bem, ao chegar na boate do vilão, notamos que a mesma está fechada. Lógico que a única conclusão é de que Fist espera por nós. Ou a vigilância sanitária apareceu por lá… Não, definitivamente eles sabem, afinal tem balas zunindo pra tudo que é lado.

Depois de matar uma pá de capangas, finalmente encontro o punho. Nessa altura percebo que, sabe caras, ainda não falei de um sério problema que tive nesse jogo. Existe uma coisa chamada padrão, uma forma como geralmente as coisas são feitas. Em games, um dos padrões mais influentes que poucas pessoas prestam atenção é a configuração do controle. Sabe como você instintivamente acha que o botão de pulo é o X no ps3? Aí morre de raiva porque é o Δ em ICO? Pois é.

Bem, sair do padrão não é ruim simplesmente por ser ruim. Mas as vezes tem coisas que simplesmente não podem passar sem alguém apontar que vai dar merda. TODOS os jogos de tiro que joguei até hoje no teclado, usam a tecla R para recarregar a arma. Mass Effect preferiu ser mais hipster, afinal não se recarrega armas nessa pérola. O botão R é para jogar a merda da granada.

Já sei! Vamos pôr algo que dá dano em área no botão que todos jogadores apertam instintivamente quando ficam sem balas!

Se bem que dessa vez em especial, apertar R por acidente me fez matar o Fist. Mas não muda o fato que foi idéia de estagiário.

Decidimos então interrogar o feladaputa. Como ele não é muito útil no início, acho que vou deixar o Wrex “estragar o velório”. Então Fist pede a chance de falar algo. E solta uma frase redigida de maneira tão brilhante que é quase poética: “Eu não sei onde a Quarian está, mas eu sei onde você.. pode… encontrá-la.”

Fist armou para ela encontrar com os capangas de Saren, achando que fosse um encontro com o Shadow Broker. Ou seja, Sheppard ao resgate!!

Aí o Wrex estraga o velório… Sabe, coisas que eu percebi sobre Krogans: Eles são fodas em batalha, e eles investem 0 em carísma. “Eu não gosto deles” será a conclusão.

Enfrentando mais uma porrada de bandidos no caminho, finalmente chego ao local onde conheço Tali, a quarian. Ok, dessa eu gosto.

Finally something i want to “do” in this game!

E não é porque ela é bonita (até o fim do jogo não sabemos o que está por baixo dessa máscara), eu realmente achei essa personagem legal. Ela vem de um povo interessante (mais sobre isso no futuro), tem uma personalidade agradável e curiosa. E tem algo no jeito dela que é intrigante. Ponto pra você dessa vez, Mass Effect. (também ajuda o fato de ela ser bem provida, se é que vocês me entendem)

Mas, divago. Facilmente trucidamos os bandidos e salvamos a garota. Sabe, dia típico de RPG. Como Tali é uma garota legal (e eu começo a seriamente me preocupar com o quão saudável é minha adimiração por essa personagem), ela aceita me contar a informação que possue sobre Saren. Enfim, algum avanço.

A conversa acontece no apartamento do embaixador (de bosta) Undina. Primeiro, Tali explica quem ela é. A raça dos quarian vive em uma flotilla, ou seja, um grupo de naves (normalmente seria de barcos, seu energumeno…). Ao se tornarem adultos, os membros de sua raça saem em uma peregrinação pelo universo atrás de algo que possa ser útil à sua espécie, que vive com poucos recursos. Eles só retornam quando tiverem uma contribuição positiva a dar, e aí se juntam a alguma das naves para viver de volta junto seu povo.

Resumindo ao que interessa, ela está na flor da idade… quer dizer, ela vive em busca de conhecimento e encontrou uma informação que incrimina o Saren junto aos vilões, os Geth.

Foco homem, foco…

Tali conseguiu tirar informação sonora de um dispositivo de memória de um geth morto (geths são maquinas) usando o conhecimento do povo dela, que, isso é importante, criou mas não tornou os geths maus. No audio, a voz de Saren fala coisas comprometedoras. Prova incontestável! Afinal, acho que no ano de muito no futuro, quando tivermos naves que cruzam galáxias, ainda não seremos capazes de editar audios para falsificá-los…

Saren está atrás de algo chamado Conduit, que o capitão acredita que pode ser uma espécie de arma com tecnologia Protean, que nem o bacon… o Macon…

Beacon, caralho, o beacon!

O audio também fala do retorno dos Reapers. Reapers são uma outra raça mecânica que existiu a 50000 anos. Eles que extinguiram os Protheans. Minha visão lá no começo do jogo era sobre isso.

Undina diz que vai ser uma beleza contar isso ao conselho, visto que eles certamente não acreditarão no retorno dos Reapers. Eu digo foda-se, não contemos então, mas como isso é Mass Effect, ninguém se importa com minhas escolhas, vamos fazer o que o jogo manda mesmo. <sarcasmo> Adoro como RPGs ocidentais dão mais liberdade aos jogadores de fazerem escolhas e mudarem o enredo.</sarcasmo>

Tali garante que sabe ser útil em batalha (o que eu acredito) e então diz que quer gozar comig… ir, quer ir comigo. Supimpa! Vamos festejar isso He-Man!!

Meu Deus, as vezes realmente me preocupo com minha sanidade…

Quase mil palavras, então até a próxima, nesse mesmo lugar, nessa mesma hora, nesse mesmo canal.

Sobre Ed Shemp

Mais um dos garotos perdidos que descobriu que o sentido da vida é um filme do Monty Python.
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