Batman: Arkham City

   Em um mundo em que jogos baseados em super-heróis está na moda, infelizmente temos que conviver com o fato que tais jogos são baseados nos filmes e não em suas versões quadrinhos. Bem, como a maioria de jogos baseados em filmes é, reciprocamente, uma imensa bosta azeda, quase todos esses games são no mínimo esquecíveis.

Em meio a isso tudo, destaca-se a Rocksteady, que, mesmo com o último filme do homem morcego tendo sido um dos melhores filmes de super-heróis ever e o próximo um dos filmes mais esperados a sair no futuro, lançou Batman: Arkham City que, como seu predecessor, não tem nenhuma relação com Hollywood.

  Arkham Asylum foi um dos últimos jogos antes do perecimento do meu X-box, e foi um dos melhores que joguei na caixa. Eu estava esperando muito por essa continuação, e não me decepcionei nada. Minha única reclamação com esse jogo é que tem coisa demais pra fazer. Pense nisso, eu estou reclamando que o jogo tem muita coisa pra fazer…

Além do ótimo enredo principal, tem missões opcionais envolvendo Zsasz, Bane, Catwoman, Poison Ivy, Azrael, Mr. Freeze, Hush (caraca, esse eu não lembrava mesmo) e mais uma caralhada de itens do Riddler espalhados pela cidade. Boa sorte pra quem quiser fazer tudo… Daonde a Rocksteady tirou tanta da missão?…

Tá muito engraçadinho hein...

E com tanta coisa a se fazer, o game seria um lixo se a jogabilidade não fosse boa. Mas não há nada a se reclamar nesse aspecto. Na hora do combate, Batman continua a mesma máquina de espancar grupos de vilões. Me peguei estudando uma sala em certa altura do jogo e pensando: “Hum, 21 inimigos… Acho que vou pular bem no meio deles”. Funciona que é uma beleza. Sem citar o arsenal que Batman carrega no… cinto de utilidades. (quase repito a piada¬¬)

A exploração também é bem trabalhada. A cidade é grande pra chuchú e você certamente se sentirá o Mario ao atravesá-la voando. Também é necessário fazer trabalho de detetive de vez em quando, afinal o homem morcego é conhecido como o maior detetive do mundo.

Não, não é o Tarzan não, energúmeno

E lembra que as batalhas de chefe eram o ponto fraco na época do asilo? Alguém aprendeu a lição. Nada mais de chefes repetitivos, cada um tem sua batalha com esquema distinto. Kudos!

O gráfico é muito bonito, principalmente a movimentação. Tudo flúi com muita naturalidade. A cidade é muito grande e detalhada, vale a pena ficar passeando atrás dos secundários do jogo. Mas o que me impresionou mesmo foi a parte sonora.

As músicas são agradáveis, os efeitos sonoros são realistas, as porradas do morcegão nos inimigos soam deveras dolorosas. A dublagem é ultra supimpa. Sério, não lembro de ter achado uma dublagem tão boa antes. Todas as vozes são muito bem feitas, mas sério, foda-se o cowboy gay, Luke Skywalker é o Coringa. Que risada sarcástica! Pena que o próprio Mark Hamill disse que era seu último trabalho como o palhaço.

Enfim, resumindo. Um jogo fodástico, com um meta de 96 pontos de 100 no Metacritic, com aprovação unâneme entre os críticos até o momento. Vale cada centavo gasto, recomendo muito, para fãs do morcegão e apenas de games também. Ainda bem que a produtora não foi na onda do melhor filme de quadrinhos já feito (embora eu prefira o filme do Iron-Man), e assim acabou fazendo o, na minha singela opinião, melhor jogo baseado em quadrinhos.

 

Sobre Ed Shemp

Mais um dos garotos perdidos que descobriu que o sentido da vida é um filme do Monty Python.
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