J-View: Antiphona no Seika Hime

“A princesa do ritmo de Antiphona – Partituras Angelicais Op.A” é mais um jogo da classe “jogos que eu deveria ter dado aos meus primos do ensino fundamental, ao invés de Persona 3”. Mas, diferente do outro jogo com essa classificação, esse não faz eu me sentir mais burro a cada vez que eu jogo.

Hentai

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– Um novo capítulo…ou não 

Mesmo que este jogo seja oficialmente classificado como uma nova entrada na série “Marl Kingdom”, algumas pessoas não concordam. Mas algumas pessoas são retardadas. Se os jogos compartilham do mesmo mundo, jogabilidade, personagens, elementos, estilos e staff, é natural dizer que são da mesma série. Controvérsias existem porque o início do jogo é no reino de Antiphona, e é só mais tarde que os heróis viajam para Marl. Outro motivo é que Nomura Ryoji, o ilustrador de todos os jogos passados, está ausente. Isso pra mim não é motivo e sim frescura.

Esta série significa muito pra mim, já que Rhapsody, o jogo original para Playstation, foi um dos primeiros RPGs que joguei, e foi meu primeiro jogo Tactics. Porem, além de ter sido o único Tactics da série, Rhapsody foi o único da série a ser publicado no ocidente até hoje. Mas agora que sei japonês, eu digo FODA-SE!

– Senta que lá vem estória

 A trama do jogo é no estilo de um conto de fadas, e é adequadamente contada através de um livro e separada em capítulos. A introdução conta sobre os jogos passados e mostra Cornet, a protagonista do primeiro jogo. Em seguida a estória atual começa…O QUE? E os outros dois jogos da série? Ah Deixa pra lá, acho que não eram importantes, afinal, eu não os joguei!

No reino de Antiphona, musica é uma fonte de energia, e é usada para várias coisas, desde utensílios básicos, até em transportes e armas. Porém, Auros – o rei dos demonios – começa a roubar as vozes das principais sacerdotisas musicais do mundo, incluindo Lily, a primogênita da família Dolfa. Isso deixa a caçula Miabelle bastante deprimida, até que um encontro com o misterioso Ignartz e o boneco Cleff dá a coragem que ela precisava para formar uma Celesta – um grupo de magos músicais – e começar sua jornada para derrotar o rei demoniaco.

– Personagens

Para o nivel de contos infantis, a estória desse jogo é muito boa. Tem  um mundo bem único, com elementos interessantes, mas sua maior força são os personagens super carismaticos, algo comum nos jogos da Nippon Ichi. Uma pena que essa também seja a maior fraqueza do jogo, pois existem tantos personagens mal explorados que a estoria muitas vezes se torna confusa e apressada.

Infelizmente, a três irmãs Dolfa são um bom exemplo disso: Lily começa muda e some até reaparecer no finalzinho do jogo; Clara dificilmente interage com alguem, nunca faz nada de útil e é a que menos se desenvolve durante a aventura. Da até pra esquecer que Felicia só está no grupo por ser amiga dela, já que elas nunca conversam. É dito, em uma cena do inicio, que Clara pode ler mentes, mas esse poder é totalmente esquecido; Finalmente temos Miabelle, que não podia ser uma heroina mais genérica, uma garotinha inocente, timida e feliz. Isso não é ruim, o problema é que não há mais nada pra dizer sobre ela, e ela é, supostamente, a heroína! Campanella é outra garota problema. A primeira coisa que se sabe sobre ela é que ela é a melhor amiga de Miabelle que foi sequestrada. Mas, sem nenhum tipo de prólogo ou flashback sobre a amizade das duas, eu não consigo entender porque eu deveria me importar com ela. Bem, agora que nos livramos dos inuteis, vamos aos personagens que interessam.

– Ignartz

Amigo de Lily. Pode parecer desleixado e irresponsavel, mas é o mais confiavel, inteligente e maduro do grupo, além de ter várias conexões com várias pessoas e grupos importantes. Por isso, ele faz o papel de lider do grupo (mesmo que, técnicamente, a lider seja Miabelle). É ele que dá coragem para Miabelle começar sua aventura.

– Cleff

Um boneco mágico com aparecia humana que pertencia a Ignartz. Era incontrolavel, até que fez um pacto com Miabelle e se tornou seu amigo e força. Apesar do seu tamanho, muitas vezes age como uma criança. Há muitos mistérios sobre sua origem e verdadeiros propósitos.


– Felicia

Mesmo tendo apenas 13 aninhos, ela já é uma figura respeitada em sua cidade por ser capaz de usar o poder da musica para lutar e ajudar seu avô, o sumo sacerdote da região. É injustamente acusada de ser uma Tsundere, mas é bem direta e honesta com seus sentimentos. Inicialmemte se junta ao grupo pelo pedido de sua amiga Clara, mas rapidamente faz amizade com todos. Seu carisma fez dela uma espécie de figura materna do grupo.

– Jogabilidade

Esse jogo tem uma jogabilidade muito única. Você não tem Inn para curar o grupo, mas padres podem curar você de graça nas cidades. Uma das pricipais habilidades da batalha são cards com magias musicais, que são itens descartaveis. O HP dos personagens é medido com de iconês de corações, parecido com os de Zelda, bem incomum pra esse tipo de RPG. Todos os ataque físicos durante a batalha são como um cartoon antigo, onde se forma uma nuvem e efeitos sonoros de golpes são acompanhados de onomatopeias. Os inimigos não são “mortos”, apenas saem voando pra bem longe, que nem a equipe Rocket. Batalhas não dão dinheiro. Não se ganha Skill com Level Up, você tem que compra-las nas guildas. Não se foge de batalhas, ao invés disso, os personagens saem de suas poses de batalha e começam a se desculpar pra ver se o monstro os perdoa, o jogador deve apertar o botão de circulo varias vezes antes que um pavio chegue em um ícone de monstro. Bem maluco…e divertido!

– Gráficos

Um jogo cheio de charme por ter cenários desenhados a mão, ricos em detalhes. Mesmo em florestas, dificilmente uma árvore se repete. Cada cidade é bem diferente da outra. HUDs são diferentes do cliche “interface de computador” e usam formas e texturas que lembram instrumentos musicais ou partituras. Os personagens são em sprites SD, longe de terem uma boa resolução, mas, em compensação, tudo é extremamente bem animado. Personagens gesticulam enquanto falam e dá pra notar expressões nos rostos em SD, e isso é incrivel! Mas o melhor de tudo é quando eles começam a dançar!

O character designer mudou para Maruyama Kaoru. O traço dele é mais adequando para a série que o de Ryoji, isso porque o antigo designer era um PEVERTIDO! Devo lembrar que essa é uma série para todas as idades, mas as garotinhas de 10 aninhos desenhadas por Ryoji podiam ser capas da Playboy! As roupas quase inexistentes também não ajudavam. Obrigado Kaoru! Graças a você ninguem vai pra cadeia.

– Som

Um dos elementos principais do jogo. Não apenas pelas musicas, mas pela dublagem. Todos os personagens são muito bem dublados e tem vozes que combinam direitinho com eles, além de todos conseguirem passar as emoções certas no momento certo. Mas não é só isso. Todos os figurantes de todo jogo são dublados, cada um tem uma personalidade única, além de terem várias frases diferentes, que mudam de acordo com eventos. parabens por terem encaixado tudo isso no UMDzinho do PSP!

Assim como os outros jogos da série, Antiphona conta com diversos números musicais. Isso mesmo! Esse é um RPG e um Musical! Isso significa que personagens irão começar a cantar  em momentos importantes, como nos antigos desenhos da Disney. Mesmo que todas as peças sejam muito bem cantadas e tocadas, elas são todas bem…bobinhas. Mas tudo bem, porque todas essas canções são extremamente grudentas e divertidas. Alguns desses musicais são hilários, e dá vontade de reve-los várias vezes!

A trilha sonora do jogo é por Tenpei Satou, o principal compositor da Nippon Ichi, e é dividida em 2 CDs. A trilha usa vários instrumentos de orquestra, como violino, violancelo e outros. Todas as musicas são ótimas e não enjoam facil, algo muito importante para um RPG, já que são jogos longos onde se passa muito tempo no mesmo cenário.

– Danger Danger Danger

Adorei jogar esse jogo, mas da pra perceber como a produção dele teve cortes. O jogo encerra com buracos na trama e curtissima duração (20 horas, se demorar). Ainda assim, se tiver uma fila pra comprar um novo jogo da série, eu estarei lá! Só uma coisa me preocupa, e é pedofilia! Eu disse que esse jogo é inocente, mas, eu não vou mais mentir. No final, dois casais inapropriados são formados entre o elenco principal, e isso não é legal! Quero dizer: Olha pro tamanho dessas crianças! Isso não pode dar certo! Ao menos não deveria! não é? Bem…Nos tempos antigos essas coisas eram liberadas, mas você não me engana jogo! Esse não é o passado, é um mundo de fantasia! Onde tudo se realiza…Okey! Você venceu dessa vez jogo!

Sobre Benedict

A ovelha negra. Perdeu sua alma quando resolveu seguir o caminho do mal e unir forças com os jogos nipponicos. Durante um ataque dos EUA, por pouco escapou de se tornar um FPS, porém, um de seus olhos foi permanentemente transformado em uma mira laser.
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