J-View: Legend of Heroes – Zero no Kiseki Evolution

UAU! Esse jogo…é inacreditável! Em muitos sentidos diferentes…Pra começar: Ele é imenso, foram quase 100 horas de jogo! Para aqueles que desejam aceitar o desafio de joga-lo, preparem-se! Muitos obstáculos o aguardam nesse ótimo RPG, alguns não intencionais…

Por que vc tá selecionando esse texto?

O que vc tá procurando?

Heinm?!!

– A Lenda Começa…No Vita

Eis que eu me deparo com esse título: Eiyu Densetsu. Conheço isso, já pensei em jogar um desses no passado, nunca passei dessa etapa pois faltava uma coisa nesse jogo que pra mim é muito importante em qualquer jogo atual: VOZES! Mas parece que esse Zero no Kiseki é um remake para o PSVita com vozes em todos os eventos principais, feito com a ajuda da Kadokawa games. Ele originalmente era para o PSP mas agora recebeu várias melhorias como gráficos HD, músicas retrabalhadas, novas missões, animações e muito mais! …Na verdade não, acho que isso foi basicamente tudo…However! Acontece que eu pensei: – Finalmente vou poder jogar um jogo dessa série tão aclamada pelos japoneses. Como fã de jogos nipônicos, não posso deixar essa oportunidade passar! Nessa época eu nem desconfiava dos desesperos que estava prestes à experimentar…

– Exposition é Para Os Fracos!

Era uma vez uma série de jogos chamado Sora no Kiseki, esses jogos contam com três capítulos, sendo que o 1°foi recentemente traduzido para inglês pela Xseed Games. Esses jogos não são nada amigáveis para iniciantes, sendo essencial que você tenha zerado os jogos anteriores para entender o que diabos ta acontecendo, semelhante com o que acontece em Xenosaga. Eis que surge uma nova série: “Zero no Kiseki”. Apesar de ser o 9°jogo da franquia e se passar no mesmo universo de Sora, esse jogo tem novos personagens e uma trama completamente original…Era pra ter sido isso mas dá pra perceber logo de cara que esse jogo não pegou a ideia direito: Os personagens falam de termos, localidades e eventos que são importantíssimos para o jogador captar a mensagem que a estória quer passar, mas nada é explicado. Eles bem que poderiam ter um curioso desinformando no grupo pra perguntar “Que porra é essa”? Ou o Morgam Freeman, ele explica tão bem!

Como se não bastasse, você vai ter alguns personagens do jogo anterior te perturbando com nomes e outras coisas, chega a um extremo quando dois personagens da série anterior entram no grupo: “- Hey! Conheço alguém com o seu mesmo nome”; “- Esse cara me lembra o Raven”; “- Essa é a técnica do Wiseman”…Caralho! Chega! O que é que você quer afinal?!

Oh! É claro que sim. Olha pessoal! São os protagonistas da série anterior fazendo um cameo. Há Há! Se esse fosse um jogo qualquer, o clichê seria eles salvarem os heróis atuais e humilharem eles com sua força superior, mas esse jogo é dito como um dos melhores do Japão em termos de enredo! Talvez o oposto ocorra e os heróis atuais salvem a pele dos dois. Talvez eles…Ah Porra!

Tenho maus presságios…

– Estória

!WARNING!

Esse jogo é story heavy, ou seja, é conversa que não acaba mais! Se você não tem paciência pra isso, não sabe japonês ou não teve paciência com Xenosaga, é melhor passar longe desse jogo. Sério, tem capítulos em que você praticamente não tem controle do seu personagem. A maioria das missões são investigativas, o que significa poucas batalhas.

Quem jogou Sora no Kiseki vai se espantar, pois parecia que esse mundo era no estilo fantasia medieval. A trama de Zero no Kiseki se passa em Crossbell, uma cidade grande cheia de carros, roupas modernas, telefones celulares, Bancos, jornais diários e até mesmo internet! Uau! A Estelle deve ser uma caipira!

Esse jogo tem uma proposta muito diferente dos outros jogos da série, e de outros jogos em geral: Ao invés de jogar com o mercenário de espírito livre ou o fora-da-lei fodão, aqui você joga com um policial. Isso é especialmente inesperado para o mundo de Legendo of Heroes, pois nele há uma classe especial de mercenários chamados “Bracers”. Eles são como Hunters, cheios de privilégios e sistemas exclusivos, e são bem mais poderosos e numerosos que a policia em geral. Ou seja, você irá ser o Underdog neste jogo.

Eis que surge a Tokumu Shienka, ou Special Suport Section. Perai! Essas iniciais…Essa não! Nazistas!

Malditos japoneses pervertidos! Anyway. Essa divisão policial foi feita para trabalhar diretamente com o cidadão, se prontificando a resolver qualquer problema, mesmo que não haja uma ocorrência. Ou seja, semelhante aos mercenários. Porém, diferente dos Bracers, o pessoal da S.S.S. pode investigar e resolver casos que envolvam pessoas poderosas, alem de terem autoridade de prender suspeitos (Os Bracers só podem agir quando já for concluído que alguém é um criminoso). Interessante, né? Na verdade, menos do que parece. Todos da cidade tratam os protagonistas como um bando de merdinhas, mas adorariam lamber as bolas de qualquer Bracer que estiver por perto. É bem irritante! Isso geralmente acontece pra te dar uma maior satisfação pra quando os personagens principais se tornarem heróis, infelizmente, seus esforços só são reconhecidos quando já tarde de mais: No final do jogo, justamente quando não importa mais e você já está de saco cheio desses civis ingratos. Malditos Bracers!

Porém, se você conseguir ignorar a opinião que o publico tem dos seus personagens, você pode acabar notando que a estória desse jogo é bem épica! A aventura de 4 grandes amigos que confiam completamente um no outro contra mafiosos e, mais tarde, contra uma seita satânica. Todos esses elementos são jogados na sua cara de maneiras que você jamais imaginaria, e quando o jogador menos espera, o terror já está espalhado em tudo que é lugar. É dentro desse caos que os heróis emergem vitoriosos e se tornam lendários…Percebeu o que eu fiz aqui?!

– Personagem

Nos RPGs você costuma acompanhar um grupo de completos estranhos se encontrando numa viagem e se unindo pelo destino, mas não nesse jogo. O grupo do inicio até o fim são 4 pessoas completamente estranhas uma para a outra. Eles tem que se tornar aliados porque é o trabalho deles, ainda assim eles acabam virando amigos inseparáveis. Tudo isso começa de um jeito bem convincente: O ódio em comum por um certo indivíduo, um sujeito que nem mesmo é um vilão, é só um mala muito sem-noção. Mas isso é o bastante para fazer os heróis notarem que, apesar de bem diferentes, eles entendem um ao outro muito bem, criando fortes laços…fortes até demais, já que outros personagens que deviam ser importantes acabam sobrando nas cenas e demoram tanto pra aparecer que fica difícil se interessar por alguns deles.

Lloyd Bannings

Ele é um personagem principal de RPG e ousa não usar uma espada! Bem…Estelle usava bastão então acho que essa série quer revolucionar. Lloyd foi inspirado por Guy – seu falecido irmão – a se tornar um policial. Ele treina desde criança para superar o irmão. O que o tornou a pessoa mais jovem a ter sido aprovado como detetive, com apenas 18 anos. Isso também torna ele a única pessoa com treinamento policial no grupo, por isso ele foi escolhido como líder. Ele não demora pra mostrar seu valor, sempre resolvendo os casos com seu incrível raciocínio e deduções que fazem sentido. Todos falam que ele é muito perigoso, pois é tão carismático que faz as garotas se apaixonarem por ele sem querer, e diferente dos personagens de animes do tipo Harem, esse caso me parece plausível, he is THAT Badass!

Elie MacDowell

Uma donzela milionária e genial que originalmente foi estudar política no exterior para seguir os passos de seus pais e combater a corrupção em Crossbell. Ela pensou em se tornar policial pois isso poderia dar a ela uma visão melhor da criminalidade na cidade. Ela foi convocada para entrar para a S.S.S. pois tinha nota máxima em praticamente todas as áreas existentes, incluindo manejo de pistola. Ela acaba se encantando pelo trabalho quando percebe que pode ter sucesso no que seus pais fracassaram se ela seguir este caminho. Eu não posso dizer que ela é o “coração do grupo” pois todos tem essa função, o que eu posso dizer é que ela é formada em psicologia, o que ajuda muito em lidar com criminosos ou pessoas em pânico. Apesar de suas origens, ela é muito sociável e não tem frescura com nada ou ninguém, bem…ela é um pouco ruim com longas caminhadas.

Randy Orlando

Entre todos os personagens, esse é o mais enigmático. É o único que, até o fim do jogo, não revela suas origens. Droga! Eu nem sei se ele tem mesmo 21 anos! Ele diz ter sido um soldado mulherengo que protegia as fronteiras da região mas foi parar no S.S.S. porque se envolveu em um escândalo com mulheres, mas até isso é suspeito pois ele raramente é visto paquerando alguém, e quando ele o faz, parece muito forçado. Um dos inimigos o reconhece como um comandante lendário que já voltou ileso de lugares infernais, e isso faz sentido! Em um certo evento ele supera 4 dos personagens mais poderosos do jogo praticamente sozinho. Randy na verdade é muito cavalheiro, sendo gentil com pessoas de todos os sexos, idades e origens, tendo uma personalidade muito parecida com o irmão do Lloyd. Ele até mesmo começa a tratar o garoto como um irmão, além disso, a única garota por quem ele parece se apaixonar de verdade é a antiga namorada do Guy..Só espero que ele não seja a reencarnação do Guy que veio do futuro, isso seria ridículo!

Tio Plato

A loli do grupo. De primeira parece que ser uma daquelas menininhas chatas e egocêntricas, mas na verdade ela respeita os outros pois sabe que não consegue fazer muito sozinha. Mesmo assim, ela não gosta de ser tratada como criança pois tem medo de que os seus amigos recusem a sua ajuda. Ela veio de uma fundação especial que lida com crianças geniais ou com habilidades especiais, e Tio entra nas duas categorias. Ela é a única que pediu para entrar no S.S.S. e seu passado cruel à liga com os principais eventos do jogo, fazendo ela saber as respostas para quase todos os mistérios da trama, porém, ela não fala sobre isso para ninguém, não porque ela quer parecer uma sabichona, mas sim porque ela é traumatizada por esses eventos, deixando ela doente só de lembrar do passado. Devido à sua origem e habilidades ela conhece os limites da crueldade e do sofrimento, é por isso que ela decide se dedicar a combater o crime, usando seu traje especial de mulher gato…Perai! Pra que servem essas orelhinhas de gato?!

KeA

Lembra do que eu disse sobre personagens importantes que demoram para aparecer e não fazem quase nada? Infelizmente esse é o caso da KeA, garotinha que aparece no final do gigantesco capítulo 3 e que, por acaso, é a HEROÍNA PRINCIPAL DO JOGO! KeA não participa das batalhas (ficando apenas na torcida) mas logo fica evidente que toda trama do jogo gira em torno dela. É como se ela fosse a Athena dos Cavaleiros do Zodíaco, só que mais amável e dublada pela Kugimiya. Não existe nenuma pista sobre sua existência, até que ela é encontrada por acaso dentro de uma mala.

Huuunmmmm….Isso me é familiar!

Não! To falando do original!

Chegando perto…

There you go! Bem…Pelo menos ela não tava pelada!

– FigurantesSim! Pois esse jogo tem vários figurantes que são bem…únicos…estranho não é? Eles não tem rosto e não participam dos eventos principais mas tem todo um histórico e personalidade. Eu particulamente gosto de um dos membros da gangue do Lazy, o cara que é o mais marginal da gangue mas parece ser o mais covarde porque ele é gago. A vovó Imelda também é fantástica! Essa velhinha é uma sem-noção que abriu uma joalheria do lado da máfia da cidade e participa de festas entre organizações secretas nas férias, e nem percebe que todo dia ela quase morre. Tem também os vizinhos da Elie, um homem muito rico que é aparentemente solteiro, mas diz ainda ser casado, apesar de morar só ele, sua filha e a empregada na mansão. A filha nem sente falta da mãe porque ama o pai mais que tudo na vida. Até o dia em que o pai dela toma uma droga especial que deixa ele mais inteligente, assim ele poderia terminar o trabalho mais rápido e brincar com a filha, o problema é que esse remédio é meio que…satânico. Quando você visita a casa dele alguns dias depois, encontra a empregada na sala, muito assustada enquanto conversa com a madame da casa da frente. Ela diz que o patrão fez coisas muito estranhas e sumiu na noite passada. Se você subir as escadas para o segundo andar da casa, vai ver que a filha do homem está em pé na sala dele, chorando e gritando pelo pai. O que esse homem fez com a filha? Eu espero que ela só esteja chorando de saudade!

Além desses figurantes originais, existem alguns convidados especiais escondidos entre as multidões.

Essa aqui tentou se disfarçar, há há! Ela é péssima nisso!

E essa aqui…Porra! Essa é uma das principais! Ela tem o mesmo rosto, nome, penteado… Que absurdo! Até a personalidade é a mesma! É melhor eu fingir que não vi isso…

 

– Gameplay

O sistema de batalha desse jogo se parece muito com o de jogos lendários como Grandia e Lunar, você pode até mesmo mudar a câmera para ficar mais parecido com esses clássicos. O campo é dividido em grids, que facilitam marcar quantos passos cada personagem pode andar quando ataca. Uma barra vertical com as ordens dos turnos fica no canto esquerdo da tela, ao lado de uma barra de bônus como ataque crítico, turno extra, cura e até mesmo uma chamada para atacar com os 4 de uma vez. Magia gasta EP, que só se recupera com itens, e Craft são habilidades exclusivos de cada personagem e precisam de CP para serem executados. Nada brilhante aqui, mas não há nada de errado também, algo muito raro nos RPGs de hoje.

O jogo conta com o sistema de Orbments, que é como uma espécie de sistema de matéria do Final Fantasy VII evoluído, você coloca pedrinhas mágicas chamadas “Quartz” dentro de um estojo chamado Enigma, dependendo do nível, elemento e propriedades do Quartz, ele concede diferentes bônus e magias para o usuário. O legal é que você de fato vê onde ficam essas malditas pedrinhas, o menu onde você ajusta os slots é na verdade o seu Enigma aberto, ele é até útil em alguns eventos já que os policiais usam como distintivo, você pode até mesmo comprar enfeites e capas pra eles, cada personagem tem o seu personalizado, exceto o Dudley, por que ele é muito sem-graça! BUUuuu!

Como dito antes, o jogo é entupido de longos eventos de conversas e investigação, durante os eventos principais do jogo, dependendo de suas escolhas, das pessoas com quem você conversa e de como você explora o cenário, os heróis podem pensar em conclusões diferentes para o caso, umas melhores que outras. A maioria das side-quests são feitas no mesmo esquema, quando você resolve um caso você ganha DP, a quantidade de DP ganho em cada caso muda de acordo com a maneira que você resolve os problemas. DP não muda o final do jogo, mas muda o jeito que o povo te trata durante os eventos…WoW! Eu ganhei rank supremo na policia e peguei todos os DPs possíveis do jogo e o povo ainda me tratava como um molestador de criancinhas, imagina só se eu não tivesse pego esses pontos!

Cada side-quest é bem interessante e diferente dos clichês de “pegar certo item” ou “matar tantos monstros”, são coisas como checar passageiros de trem, capturar stalkers, dar uma aula especial na escolinha, checar o novo sistema de segurança do banco e todas aquelas outras coisas que policiais fazem na vida real. E por serem tão realistas que acabam ficando um tanto cansativas, pelo menos tem algumas que são mais “maluconas” pra servirem de escape.

Durante o jogo, existem alguns eventos em que você decide como dividir o grupo em missões, isso na verdade ira te dar pontos de amizade! Alguns desse pontos são ganhos automaticamente em eventos obrigatórios, outros são eventos secretos. Esses pontos podem te dar ataques especiais em dupla ou podem fortalecer outros ataques especiais. São poucos eventos desse tipo, mas todos são muito interessantes e divertidos. Alguns são até românticos, dando um elemento de simulador de encontro ao jogo.

– Gráficos

Os criadores desse jogo são muito estranhos! Não dá pra entender se eles querem fazer o gráfico mais bonito possível para eles ou se eles estão fazendo o visual simples de propósito. Também não se sabe se eles consideram os gráficos retrô e hardcore ou cômico que satiriza os primeiros RPGs de console.

Permita-me explicar: Os gráficos são sprites 2D pré rederizados, o mesmo estilo usado nos jogos Donkey Kong Country, porém, nesse remake do Vita, os criadores voltaram até os modelos poligonais que foram usados originalmente para criar os gráficos e rederisaram em HD, deixando os gráficos mais bonitos e mais estranhos, isso porque eles parecem massinha de modelar, o que faz tudo ficar parecido com Neverhood.

Tá bom! Exagerei um pouco, mas deu pra entender!

Exceto pelos protagonistas, os personagens raramente tem alguma animação além da de andar e, por algum motivo, todos usam essa animação, mesmo quando estão parados, que nem aqueles jogos jurássicos no NES, só que em um vídeo game super caro e moderno, usando gráficos em HD, sabe como é, algo bem adequado.

Os cenários são poligonais e são muito detalhados. O Designer da cidade é incrível, você fica praticamente na mesma cidade o jogo inteiro, mas essa única cidade é do tamanho do mundo inteiro de um Final Fantasy convencional. Ela é tão imensa que tem ruas e bairros diferentes, cheios de passagens e caminhos secretos. É tanto lugar que o jogo apresenta cada rua como se apresentasse uma cidade nova, pra te ajudar a não se perder

Hey! Espera ai! Há Há! Então é aqui que ele mora!

Seu primo deve morar do outro lado da rua também.

Como já mencionei antes, a maioria dos menus do jogo são na verdade o equipamento dos personagens, mas também tem menus que simulam documentos e relatórios policiais arquivados. Algo muito único e que tem tudo a ver com esse jogo.

Esse remake transformou a desengonçada e estranha abertura em Flash da versão do PSP em um belíssimo anime. Curioso, essa série só usa Flash e só ganha aberturas em “full motion” quando outras empresas decidem fazer um remake. Pra que tanto ódio por animação? Parece até que o anime tentou estrupar a Falcom mas o flash chegou na ultima hora e à salvou, digo isso porque os jogos dela não tem animação normal desde…cara, acho que nunca. Acho que tinha uma no PSP. Acredito que a Falcom deve ter é problema com dinheiro, já que é raro ter vocal nos temas principais dos seus jogos também.

– Sons

As musicas desse jogo são, na verdade uma das melhores que eu ouvi nos últimos anos! São tão boas que devo me lembrar delas pro resto da minha vida. A trilha é composta pelo Falcom sound team J.D.K. Uma aliança de compositores que trabalham para a Falcom e que vive entrando e saindo membros, por enquanto o grupo tem apenas 4 integrantes (que nem o grupo do jogo). Espero que continuem assim! Virei fã desses caras!

A musica tema do jogo é “Way of Life”, foi composta pelo mesmo time da trilha sonora e cantada por Kotera Kanako. A musica parece se referir à Tio e seus conflitos e dramas, faz sentido pois ela é um dos focos principais desse capítulo.

Eu geralmente uso esse espaço pra expressar a minha crescente bajulação pela dublagem nipônica e sua incessante excelência e superioridade. Mas infelizmente isso não será possível aqui porque tem um animal entre os personagens importantes, um cachorro chamado Zeit, e japoneses são muito ruins em fazer vozes de animais, MUITO MESMO!! Chega ao ponto em que parece que eles estão fazendo de sacanagem.

O pior é que é totalmente serial! Na verdade eles se acham bons nisso! Isso me faz lembrar dos meus péssimos dias assistindo Comet-san…

Cara! Eu sou muito velho!

– Legend of Glitches: Trails of Bugs Evolution

Esse jogo não vai ganhar um selo de excelência pois ele é o jogo mais bugado que joguei na minha vida, e isso não é nada excelente! O jogo pode travar completamente em qualquer momento, eu tive que jogar enquanto salvava a cada ação que fazia, sempre que possível. Eu tive que zerar 3 vezes porque o jogo travava durante e depois da batalha final. Será que a Falcom realmente lançou esse jogo sem perceber isso?

Acredito que o erro esteja em alguma informação sobre os personagens jogáveis, pois nos raros eventos que seu grupo se separa, os erros ficam mais difíceis de ocorrer, na verdade, dá pra ver os primeiros sintomas, mas o erro acaba não acontecendo.

Aparentemente a Falcom já começou a trabalhar em um Patch desde o dia 9 de Novembro de 2012, quase um mês depois do lançamento do jogo e um dia depois de eu ter zerado. Falcom…Just Fan-Fucking-Tastic…Mas é melhor ficar de alerta do mesmo jeito, o jogo era tão doido que eu duvido que um patch vai ser o bastante.

– Talvez No Próximo Episódio

Seguindo os passos do seu antecessor, uma continuação já foi lançada para o PSP e se chama Ao no Kiseki, mas ela segue o mesmo estilo e limitações da versão antiga do Zero no Kiseki. Eu gosto dos meus jogos com vozes, e me acostumei com os gráficos em HD das massinhas, acho que é tarde de mais para eu ir atrás desse jogo agora, mas se a Kadokawa games decidir lançar um remake desse novo capítulo pro Vita e ele não estiver todo bugado, certamente jogarei!

Sobre Benedict

A ovelha negra. Perdeu sua alma quando resolveu seguir o caminho do mal e unir forças com os jogos nipponicos. Durante um ataque dos EUA, por pouco escapou de se tornar um FPS, porém, um de seus olhos foi permanentemente transformado em uma mira laser.
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5 respostas para J-View: Legend of Heroes – Zero no Kiseki Evolution

  1. Riki-Oh disse:

    Poxa Benedict, sou um grande fã dos seus reviews, aprecio o fato de serem concisos mas ainda sim divertidos; tenho duas perguntas para você: Primeiro é como você faz para comprar os seus jogos? A segunda é como faço para ser um cara tão foda quanto você? Brincadeira, a pergunta é como fez para aprender japonês, foi muito difícil?

    • Benedict disse:

      Obrigado pelos elogios! Elogios sempre são bem vindos!
      1-A maioria eu compro só em formato digital, tipo PSN. Se quer o formato “físico” do jogo, tente sites como o PlayAsia (propaganda).
      2-Seja um nerd sem-vida-social.
      3-Eu frequentava uma escola de japonese da própria associação nipponica do Brasil, mas eles não tem mais turmas pro meu nivel e agora tenho que pagar por aula particular se quiser estudar. Isso não siguinifica que sou foda, apenas que o interesse na lingua é muito baixo nesse país, uma pena…Mas falar japonese é MUITO facil, especialmente para brasileiros (facilidade com fonética e tal…), o problema é a escrita…isso é dificil mesmo…kanjis….
      Obrigado por ler minhas reviews. Já estou terminando de zerar um rpg pra trabalhar na próxima.

      • Riki-Oh disse:

        Obrigado pelas respostas, me considero razoavelmente hardcore quanto se diz respeito a jogos japoneses (sim, joguei e terminei a maioria dos megaten, inclusive aquela merda do nine pro xbox), mas tem um pouco que se pode fazer sem recorrer a faqs de traduções e afins, vou ver se encontro nesse fim de mundo que nós chamamos de cidade algum curso de japônes decente.

      • Aproveitando o ensejo, na play-asia.com, acima de 25 dólares o frete é gratis. E, se você quiser realmente ser o Sr. fodão do japonês, na Ufam tem curso universitário de Letras Língua e Literatura Japonesa noturno

    • Ed Shemp disse:

      Riki (por sinal, nick truezão), eu acho que a wizards tem curso de japonês. O outro que sei é o que eu e o Benedict fizemos, lá na Nippaku, para o Benedict não tem mais turma, mas se você ainda estiver começando deve ser uma boa ir por lá. (eu e o Benedict fizemos uns 6 anos de curso antes de ficarmos sem turma na Nippaku)

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