Iniciando a sexta e última parte do Walking Thru de Skyrim, não posso deixar de concordar com meu colega de blog, Maximus. Walkiung Thru é um negócio que toma um tempo e um esforço miseravel, mas é bem recompensador quando chega-se ao fim. Principalmente em um jogo como Skyrim, com um clima épico e jornada tão única. Fico até me perguntando se algum leitor fez algo diferente de mim. Se você fez, ou faria, ou me acha um imbecil por algo que eu fiz, comenta aí. De qualquer forma, vamos ao que interessa, como eu fechei esse game.
Bem, comecei indo falar com o Jarl de Whiterun, afinal ele me deve uns favores e eu sou o Thane da cidade dele, jamais que um pedido meu seria negado… Exceto que isso é um RPG, ninguém, nunca, aceita fazer algo pra você sem antes pedir algo em troca, preferencialmente que envolva alguns fast travels.
É o seguinte, para deixar que eu use seu castelo como armadilha para prender um dragão, o Jarl quer que eu primeiro resolva a crise militar de toda Skyrim, afinal o castelo dele está em risco com a guerra. Certo, lá vou eu conseguir que os Empirials e os Nords façam um acordo de paz negociado no castelo dos Greybeards. Tudo muito simples…
Os velhinhos reclamam um pouco, por serem sempre neutros e tal, mas aceitam de boa. O rei Nord aceita de boa também, embora faça questão de enfatizar que só garante ouvir as propostas, vai decidir se aceita depois. Ok. Já o general vermelho fica de mimimi pro meu lado. “Por que eu faria acordo de paz com um traidor?” diz ele. Eu respondo “Alguém juntou sete esferas douradas pra essa revoada de dragão realizar seus tão sonhados desejos? Seu bosta”.
Com esse argumento pertinente, não houve mais discussão. Tudo certo pro conselho de paz.
Quando todos se reunem na sala de conferencia dos velhinhos, Ulfric (o rei Nord) já começa com frescuras. Ele exige que a elfa thalmor escrota que veio com os empirials vá embora. Eu mando ele calar a boca e sentar logo… Isso soou diferente de como eu queria, mas vocês entenderam.
Quando me perguntam se os Nords deviam conceder Rift ou Winterhold em troca de Markath, eu sem titubear escolho a primeira opção. Ainda não entendo por que os Nords reclamaram de eu conceder a cidade ao sul deles. Seria melhor eu escolher a cidade ao norte, e com o único colégio de magos do jogo? Vai entender…
Com o conselho finalizado, tudo em paz temporária, finalmente posso ir atrás do tal dragão. Mas antes, sou procurado por Delphine, a chata, que me informa que ela descobriu quem é o líder dos velhinhos, donos do lugar onde estamos agora. Ela então me manda (eu não disse pede, foi manda mesmo) matá-lo. Se eu não o fizer, ela não vai mais me ajudar, sendo super útil como só ela… Aham Delphine, senta lá. Lá no pé da montanha depois do Fus-Ro-Dah que eu dei nela.
Lá me fui até White run. Lá usei um grito para atrair o dragão. Um Dragonrend depois, ele estava pousado e devidamente derrotado. Com o dragão preso, negocio com ele e descubro que devo ir até uma dungeon, onde só se chega voando. Hum, se desse pra ir de barco, eu diria que era no Amazonas.
O dragão (chamado Odahviing) aceita me levar, se eu soltá-lo. Ok, viajar montado num dragão é meu sonho de infância desde que vi A História Sem Fim, como posso negar.
A dungeon em si é fácil. Tem dois dragões do lado de fora, mas com Dragonrend eles são orelha secas. Dentro da dungeon tem um esqueleto de dragão e uns esqueletinhos que podem te fulerar se você não for cuidadoso, mas nada demais. Já no fim, quando você chega no objetivo, tem um dragon priest que pode ser maroto. Ele dá muito dano com a magia dele, esse requer cuidado.
Depois você pode pegar o cetro do chefe e colocar num buraco no chão, para abrir um teleporte para Sovngarde. O local é cheio de névoa, mas fui seguindo o caminho de pedra e cheguei num palácio gigante, com uma ponte feita com o esqueleto de um dragão. O level desing aqui é muito bonito, fiquei até um tempinho admirando.
Tem um guardião para entrar nesse lugar que diz que vai testar o jogador. Meu teste durou um ataque carregado, e o guardião, agora quase sem dentes, abriu caminho. Dentro do palácio, encontro os heróis antigos que eu vi derrotando Alduin no passado. Eles me chamam para gritar juntos (taí algo que nunca achei que seria convidado a fazer…) para limpar a névoa lá fora.
Quando terminamos o serviço, Alduin aparece. Penso comigo mesmo, “Ah, se eu te pego”. Amaldiçoando o Michel Teló, resolvo descontar minha recém adquirida fúria no dragão. Espero ele se posicionar para usar o bafo e cuspo-lhe um Dragonrend na cara. Quando o bicho pousa, eu e os outros heróis fazemos um montinho digno de quando-caia-um-gordinho-no-ensino-médio.
Pobre Alduin, desde o Drácula não mato um chefão tão rápido (Castlevania Symphony of The Night, para os incultos). O guardião, chamado Tsun (caso você seja otaku, insira sua piada tsunderística aqui), me ensina então um grito para invocar a ajuda de um herói quando eu precisar… Cara, eu matei o Alduin, agora o que eu vou fazer com todo esse poder? Enfrentar a Iseria Queen?
Ao voltar para meu tempo, na montanha dos velhinhos, encontro uma revoada de dragões. Com o cú devidamente na mão, afinal eu não sou uma metralhadora de dragonrends, vejo-os pousarem. Depois de me reconhecerem como o fodão, eles partem. Paarthunax diz então que vai tentar convencê-los a serem bons daqui pra frente. Que bom que eu não matei o cara, né Delphine…
Por fim Odahviing reaparece e se põe ao meu dispor. Eu agora tenho um grito que invoca um dragão!! Fuck yeah! O jogo já acabou e eu não tenho muito mais para aproveitar, mas ainda assim foi um prêmio supimpa!
Ah, eu zerei o jogo com umas 45 horas, no level 34.
Opinião final
Sinceramente, acho que Skyrim foi bem superestimado. Não acho que foi o melhor jogo do ano, pelo excesso sofrivel de bugs e, principalmente, por achar que o protagonista e o enredo principal ficam bem abaixo da espectativa que um jogo tão grandioso gera.
Por outro lado, recomendo o jogo para todo jogador de games que se preze. A verdade é que Skyrim é um jogo único, em sua experiência. O trabalho que a Bethesda se deu ao criar esse mundo (porque é isso que Skyrim te fornece, um mundo) para os jogadores viverem aventuras é digno de ser lembrado para sempre e visto como exemplo. Os NPCs são, em sua maioria, muito bem elaborados e com reações bem humanas mesmo às mínimas coisas que o jogador faz. Se o próximo capítulo da série tiver um playtest bem feito e mais atenção ao enredo principal em sí, será simplesmente brilhante.
P.S.: Se você não faz idéia de que bugs eu estou falando, aqui vão alguns exemplos para clarificar (e divertir).