Lançado para Xbox 360 e PS3 pela ATLUS (Mesma empresa responsável por Persona 3 e 4), Catherine vem demonstrando que ser simples não quer dizer ser tosco ou feio.
Vincent(32 anos), nosso protagonista, é um cidadão pacato que acabou de trocar de emprego e apesar de dar duro no trabalho gosta da vida do jeito que é, calma e cheia de mesmice.
Porém Katheryn, sua namorada há 5 anos, começa a receber pressão dos pais para que os dois se casem. Não fosse novidade suficiente, Vincent começa a ter pesadelos. Algo como uma maldição que está assolando a cidade.
Mortes estranhas e inexplicáveis estão acontecendo pela cidade e a única coisa que se sabe é que as vítimas estavam traindo suas parceiras. Sim, apenas homens haviam sido afetados pelo que chamam de “Woman´s Wrath” (Ira/Fúria feminina).
Com o clima tenso e tanta coisa nova rolando, os dois discutem e, na mesma noite, Vincent é levado por um misto de embriagues e raiva e acaba conhecendo uma jovem com os mesmos gostos e que curte o mesmo estilo de vida de Vincent. Seu nome é Catherine.
A típica amnésia alcoólica se segue e Vincent, após uma noite de horríveis pesadelos, acorda sem lembrar-se praticamente de nada ao lado de Catherine.
O jogo então se desenrola com Vincent tentando evitar o encontro das duas garotas. Os ambientes principais são o Strays Sheep (bar onde ele encontra os amigos e pode conversar com os freqüentadores e influenciar diretamente na vida deles, podendo causar a morte ou salvação dos mesmos), o banheiro do bar (onde pode-se ver as provocantes fotos que Catherine envia a Vincent), e as próprias torres de blocos.
O jogo tem obtido uma certa má fama por sua dificuldade. Apesar de a jogabilidade ser uma idéia simples, puxar e empurrar blocos para conseguir subir uma seqüência de torres antes que o chão caia, o jogo conta com puzzles bem elaborados e capazes de deixar qualquer time de nerds de cabelo em pé.
De fato, o jogo foi considerado tão difícil pelos jogadores que a Atlus lançou no dia 9/04/2011 um patch com um modo “Super Easy” (Exato… pessoas mundo afora não conseguiam zerar nem mesmo no Noob mode) com também duas bonificações: você ganha 2 retries quando pega um travesseiro e beber durante o dia faz com q você possa pular algumas etapas das subidas. Para os jogadores Hardcore, o modo Hard continua intacto.
Os gráficos estão muito bonitos, a movimentação fluida e as músicas são agradavelmente fáceis de ficarem em auto-replay na cabeça. Boa parte das cutscenes são em anime, permitindo a Vincent demonstrar perfeitamente suas reações (e em muitas ocasiões exagerá-las). Infelizmente a versão norte americana, tanto para ps3 quanto para xbox 360, não possui a opção das vozes originais em japonês. Pelo menos os dubladores contratados são decentes, a dublagem é boa e bem sincronizada e as vozes são agradáveis.
Os controles são auto-intuitivos mas freqüentemente vão te matar.
Pros
Estória com ritmo agradável e personagens interessantes.
Existe mais de uma forma de subir o mesmo level.
A variedade de blocos com efeitos diferentes permite explorar estratégias.
Sua interação muda a vida dos NPCs.
8 finais diferentes caso você goste mesmo do jogo e queira terminá-lo de varias maneiras.
Contras
Os blocos de gelo te fazem morrer de formas idiotas.
Depois de algum tempo jogando você fica em modo automático e incapaz de pensar em novas formas de subir, repetindo o mesmo erro, morrendo da mesma maneira.
Devido ao numero de mortes o jogo pode se tornar bem repetitivo.
8 finais diferentes, caso você faça o “errado” vai ter que tentar de novo. (e os contras acima vão se repetir…. E muito)
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